Para reviver a história do bairro do Bom Retiro em São Paulo, imagine uma cidade em construção. Nada de carros, avenidas largas ou trânsito.
Em primeiro lugar, tudo começa com os devotos de Nossa Senhora da Luz: Domingos Luiz Grou, conhecido como o “carvoeiro”, português da região de Carvoeira e Ana Camacho. Ele era cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de índios da Vila Piratininga, principal fornecedor de carne do povoado e portanto, o morador mais rico da região no século XVI. Ela, a bisneta de João Ramalho, genro do Cacique Tibiriçá, logo, fazia parte de uma família importante da época.
Em 1579, o casal ergueu uma capela para Nossa Senhora da Luz na Fazenda do Piranga. Tempos depois, Domingos Luiz mudou-se para o Campo dos Guarê ou o Caminho do Guarepê, que em tupi siginificava o caminho da terra molhada. Naquela época o nome foi dado porque a região tinha inundações dos rios Tamanduateí e Tietê.
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O Campo do Guarê era uma região agrícola e de pecuária, onde havia grandes fazendas e sítios. Os donos de terra da região criavam gado para o consumo da vila e principalmente para abastecer o reino. Para esclarecer, é bom lembrar que estamos falando do início da cidade de São Paulo.
Não se sabe ao certo onde Domingos e Ana Camacho moravam anteriormente à ida para o Guarê. Mas quando se mudaram, levaram a capela de Nossa Senhora da Luz para o local.
Devido a sua localização geográfica – próximo as trilhas que vinham do litoral – a então, capela de Nossa Senhora da Luz do Guarepê tornou-se referência geográfica para os viajantes, que chamavam o local de Luz.
Parte da história do Bom Retiro está atrelada à Luz. Hoje em dia, é quase um bairro só. Quem visita a Pina Contemporânea que tem saída para o Jardim da Luz, logo cai pelas ruas do Bom Retiro.
O nome Bom Retiro, foi dado porque na região havia muitas chácaras e sítios (lembra que era uma área agrícola e de pecuária?). A elite paulistana costumava frequentar a região em busca de descanso e um ambiente bucólico.
Ao longo do tempo, o bairro do Bom Retiro passou por grandes mudanças devido ao progresso almejado. De uma região tranquila e rural, ele se transformou completamente, principalmente com o início da construção da São Paulo Railway Company. Essas transformações significativas ocorreram a partir do século XIX, impulsionadas pelo aumento da população e o auge da produção de café.
A expansão das vias de transporte e a consequente facilitação do escoamento dos produtos provenientes do interior e do Porto de Santos desempenharam um papel crucial no impulso do Bom Retiro como um polo econômico de notável relevância. Este acesso fluido não apenas promoveu o desenvolvimento econômico, mas também exerceu um atrativo significativo para imigrantes de diversas procedências em direção à capital. Italianos, espanhóis, judeus, japoneses e coreanos chegaram sob contratos destinados a trabalhar exclusivamente nas plantações de café do interior paulista.
Inúmeros destes imigrantes confrontaram condições árduas, ditadas pelos barões do café, e, diante disso, optaram por migrar para a cidade em busca de perspectivas de vida mais favoráveis. Desembarcavam na estação da Luz por meio de trem e estabeleciam residência no Bom Retiro, hospedando-se em pensões e cortiços.
Os imigrantes do Bom Retiro exerciam suas atividades laborais nas fábricas durante o apogeu da industrialização brasileira, transformando, assim, o bairro em um centro operário proeminente.
No entanto, para além do seu trabalho, eles mantinham vivas e difundiam suas culturas dentro daquele espaço. Inicialmente, visando atender às necessidades dos compatriotas, desenvolviam empreendimentos comerciais voltados exclusivamente para a sua comunidade: estabelecimentos de secos e molhados mantidos por italianos e espanhóis.
Posteriormente, os judeus se dedicavam à venda porta a porta de seus produtos, seguidos pelos coreanos que introduziram modernizações nas indústrias de confecção. Bolivianos e paraguaios, atraídos pelo crescimento econômico do setor de confecções, integravam-se nessa cadeia produtiva, ainda que em condições por vezes precárias.
A expressão “legado dos imigrantes” é algo que me atrai bastante. Isso se deve ao fato de o bairro ter se transformado em um mosaico de culturas distintas, cada grupo imigrante deixando suas marcas de forma inconfundível.
O ápice dessas influências está intimamente ligado ao contexto histórico e econômico dessas comunidades. Cada grupo deixou suas marcas no bairro que foram apagadas ou não, ao longo do tempo.
Por exemplo, possivelmente você não encontre muitas referências do legado material dos italianos.
No entanto, foi no Bom Retiro, em 1910, que um grupo de residentes e trabalhadores fundou um dos clubes mais renomados do Brasil: o Corinthians.
Os gregos, em menor quantidade, ainda preservam restaurantes e suas tradições, como as festividades e a tradicional quebra de pratos. Por outro lado, os judeus continuam a celebrar suas práticas, seja por meio das festividades religiosas ou nos empórios que oferecem comida kasher e uma variedade de produtos europeus deliciosos.
Os coreanos mais recentes abriram cafés e restaurantes que servem pratos típicos, como Bulgogui e Kimchi. A confeitaria coreana surpreende com seus doces perfeitamente elaborados, caracterizados por uma quantidade reduzida de açúcar e uma apresentação impecável.
Com o sucesso estrondoso do K-pop, é comum ver filas de jovens aos sábados, aguardando uma mesa nos inúmeros restaurantes que oferecem churrasco coreano.
O Bom Retiro é vivo e interessantíssimo. Logo, foi duas vezes citado por revistas especializadas como um dos bairros mais “cool” do mundo. Atualmente é um bairro repleto de restaurantes e cafés, além das já conhecidas lojas da Rua José Paulino.
Mas não é só isso. Para quem vai visitar o bairro, pode optar por um passeio cultural. É que no Bom Retiro ou bem próximo é que ficam as principais atrações culturais da cidade.
Certamente você já ouviu falar na Pinacoteca, no Museu da Língua Portuguesa e na Sala São Paulo. Esta última tem um corredor de acesso exclusivo e seguro pela Estação da Luz, que também é histórica.
Por fim, ainda dá para caminhar pelo Jardim da Luz, que foi o primeiro parque público da cidade. Além do espaço ser bonito e um respiro de natureza em plena região central, é cheio de curiosas histórias.
Se você não pode visitar um Memorial do Holocausto em algum lugar da Europa, como o de Auschwitz na Polônia, eu recomendo que você vá ao do Bom Retiro.
Há visitas guiadas que podem ser agendadas por e-mail. Os dias ficam disponíveis no Instagram do Memorial.
O Memorial do Holocausto, inaugurado em novembro de 2017 em São Paulo, tem como objetivo lembrar os seis milhões de judeus que foram cruelmente assassinados entre 1933 e 1945.
Localizado na antiga Sinagoga do Bom Retiro, o museu oferece entrada gratuita ao público, apresentando um acervo interativo e audiovisual que retrata os horrores desse período sombrio da história. Agende sua visita para aprender e refletir sobre esse trágico episódio e contribuir para que a história não se repita.
É possível confereir as datas de visitação guiada pelo Instagram.
E-mail: contato@memorialdoholocausto.org.br
Instagram: @memorialdoholocausto
A Pinacoteca tem o maior acervo de arte brasileira. O prédio de 1905, com aparência de tijolinhos já teve vários usos. Um deles foi o Liceu de Artes e Ofícios que tinha a finalidade de ensinar ofícios para os novos trabalhadores de uma São Paulo em desenvolvimento.
O acervo está dividido em temas que nos remetem ao passado. Ao mesmo tempo, as obras nos fazem refeltir sobre quem somos no presente. São três núcleos:
1. Territórios da Arte. Trata-se do retrato, uma forma tão comum que vemos em museus. Nestas 3 salas, podemos ver como os artistas se autoretratavam ao longo do tempo.
2. Corpo e Território. São 7 salas que mostram as transformações físicas e sociais no ambiente urbano e rural brasileiro.
3. Corpo individual / corpo coletivo. É onde há uma investigação, por meio da arte, sobre a relação entre indivíduo e coletividade.
Informações:
De quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até 17h)
Quintas-feiras estendidas na Pina Luz: das 10h às 20h (entrada gratuita a partir das 18h. Recomenda-se a chegada até 19h).
Pina Estação, Pina Luz, Pina Contemporânea têm entrada gratuita aos sábados.
Seguindo as orientações do Parque da Luz, administrado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, o portão de entrada da Pina Contemporânea fica aberto até 17h45. Por isso, recomenda-se que a passagem entre Pina Luz e Pina Contemporânea pelo Parque da Luz seja feita até 17h35.
A passagem entre Pina Luz e Pina Contemporânea é fechada às segundas-feiras, pois o Parque da Luz está fechado nesses dia.
É a central ferroviária de São Paulo. Foi a primeira estação construída em 1901. A cidade de São Paulo do final do século XIX e início do XX crescia vertiginosamente, fortalecendo-se como centro comercial e financeiro da então Província. Era um período de grandes transformações urbanas, como abertura de avenidas e surgimento de bairros.
Mas foi a expansão das exportações cafeeiras que motivou a construção da estação. Dessa forma, com investimentos das iniciativas pública e privada, inicia-se a formação de uma importante malha ferroviária no interior do estado, ligando cidades como Jundiaí, Campinas, Limeira e Rio Claro.
A Estação da Luz teve, ao todo, três prédios diferentes. O primeiro deles foi construído em 1867 em terreno cedido pelo governo da Província de São Paulo, localizado entre a rua Mauá e o Jardim da Luz, como parte da São Paulo Railway.
Para atender à crescente demanda – de passageiros e escoamento da produção cafeeira –, a Companhia construiu outra estação, em 1870. Dessa vez, em outro local: entre as atuais rua Florêncio de Abreu e avenida Cásper Líbero.
O edifício que hoje está instalado entre o Jardim da Luz e a rua Mauá foi projetado pelo inglês Charles Henry Driver e construído entre 1895 e 1901. Não só o arquiteto veio de outro país, como também os materiais da construção: pregos, tijolos, telhas e estrutura de aço chegaram de navio. Por isso, diz-se que a “Estação da Luz veio pelo oceano Atlântico“.
Sua arquitetura impressionava: a torre central, com 52 metros de altura, e seu relógio, com quase 3 metros de diâmetro, podiam ser vistos a centenas de metros de distância. A fachada principal, com mais de 157 metros de comprimento, criava um cenário grandioso na cidade. Não havia nada comparado com a grandeza da Estação da Luz, o que fez dela um marco e um símbolo permanente no espaço urbano.
Aliás, seu estilo arquitetônico lembra a Abadia de Westminster e o Big Ben, ambos em Londres.
O Museu da Língua Portuguesa ficou um bom tempo fechado para reforma devido a um incêndio que danificou parte do prédio. Foi reinaugurado em 2021 com a proposta de uma experiência no nosso idioma.
É bem interessante conhecer as palavras que usamos derivadas do quimbundo, quicongo e umbundo. São os vestígios de uma mistura de tradições orais vindas dos africanos escravizados durante 4 séculos.
Informações:
Horários
De terça a domingo.
Das 9h às 16h30 (permanência permitida até 18h).
É recomendado a compra pelo Sympla.
Fechamento
O museu fecha às segundas-feiras.
Fechado também nos dias 24/12, 25/12, 31/12 e 1º/1.
Auditório e Praça da Língua – 3º andar
Estas experiências funcionam com uma quantidade limitada de visitantes por vez e, por isso, a compra de ingresso não garante automaticamente o acesso a esses espaços. A fim de organizar o volume de público, os interessados devem retirar uma senha com a equipe de orientação em frente ao Auditório.
🎫 Ingressos
Inteira – R$ 20,00
Meia-entrada – R$ 10,00
Grátis aos sábados*
Crianças até 7 anos não pagam*. Veja outras gratuidades.
⚠ Pessoas com direito à gratuidade também podem emitir suas entradas antecipadamente pela internet. Caso agende sua visita com um grupo de amigos ou família, as pessoas desse grupo com direito à gratuidade também devem ter os ingressos emitidos para garantir sua entrada no mesmo horário.
Quando participei da visita guiada na Sala São Paulo, surpreendi-me com os detalhes. Se você entrar lá, vai ver a grandiosidade dos salões de uma época em que o café era tido como ouro.
Mas a história que os simpáticos educadores contam, vão além do luxo e beleza do lugar. Você descobre como a Sala São Paulo foi símbolo de segregação da sociedade. Ao mesmo tempo, a primeira função do espaço (que você vai descobrir lá), traz à tona os interesses de grupos distintos. Além de revelar um entusiasmo em criar uma logística para o transporte do café.
Sala São Paulo e Estação Júlio Prestes estão lado a lado, fisicamente e na história. Ficam na fronteira entre Bom Retiro e Campo Elísios, que no passado foi igualado como o Champs Élysées paulistano.
Você pode acessar a Sala por uma passagem segura e rápida de dentro da Estação da Luz.
Acesse o site e veja a programação. Há muitos espetáculos, não só de música clássica.
As visitas monitoradas devem ser agendadas pelo e-mail visita@osesp.art.br.
🕐 De segunda a sexta: 9h, 13h e 16h30
Sábado: 13h30
Feriados: Sob consulta
* Valores: Sábados, domingos e feriados: gratuito
De segunda a sexta: R$ 5,00 por pessoa
A Oficina Oswald de Andrade é uma jóia arquitetônica no meio do bairro do Bom Retiro. O prédio foi inaugurado em 1905 e pela sua importância histórica foi tombado pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico.
Você deve ter lido no início do artigo, que na região haviam muitas chácaras. O governo, em busca de um terreno para abrigar a Escola de Fármácia de São Paulo, encontrou a chácara Dulley disponível.
Alvenaria de tijolos, piso de assoalho, o prédio ainda abriga os ensaios da Cia de Balé da Cidade (de vez em quando dá para ouvir as aulas tocadas no piano ao vivo).
Ainda há peças de teatro e exposições, além do Café Colombiano, um restaurante encantador que oferece delícias colombianas. Não deixe de experimentar o famoso café colombiano; recomendo acompanhá-lo com a torta negra, um bolo de frutas levemente embebido em vinho.
Não deixe de notar em frente a Oficina, o prédio do Colégio Santa Inês, que um dia já foi um convento.
Não tenha dúvida que o Bom Retiro é um bairro multicultural. A história do bairro é contada pela sucessão de imigrantes que deixaram vestígios de suas culturas ao longo dos anos.
Certamente, em maior ou menor proporção, é possível encontrar uma lembrança das diversas culturas que habitaram ou habitam o bairro.
Num passado distante foram os italianos, judeus e mais recentemente os coreanos. Não sabemos até quando, mas os coreanos estão representados em seus cafés, bakeries, restaurantes e até num monumento chamado Uri que significa harmonia.
Há uma proposta da prefeitura e do consulado coreano de colocar numa das principais ruas de comércio do bairro uma decoração com luzes semelhantes ao bairro da Liberdade.
Enquanto não sai o projeto, dá para caminhar e observar a própria comunidade coreana consumindo nos estabelecimentos. Entre bares, cafés, bakeries e restaurantes, eu indico dois lugares: o Dare e o Fresh Cake Factory.
O Dare é um restaurante bem amplo com dois andares. Em cima, é onde as famílias coreanas se reunem para o almoço ou jantar. Fique tranquilo porque o cardápio também está em português e os garçons, brasileiros, sempre dão boas dicas do que comer.
O Fresh Cake Factory é um tipode padaria com confeitaria, ou seja, uma bakery. Lá há vários doces e pães deliciosos. Sugiro que você comece com o pão de chantily.
Restaurante Dare – Rua Correia de Melo, 54 – Bom Retiro, tel: (11) 3337-2533
Fresh Cake Factory – Rua Prates, 599 – Bom Retiro, tel: (11) 3311-6362
A igreja é uma jóia sagrada no alto do bairro. Vale a pena entrar, sentar e contemplar a arquitetura, os vitrais e santos em cada altar. O interesse é que a igreja assumiu a diversidade de populações que moram no bairro. No primeiro domingo de cada mês é possível assistir uma missa na língua polonesa. Também há missas celebradas em espanhol para atender a comunidade latino americana que vive no Bom Retiro.
Missas
De segunda a sexta-feira: 6h30 – 19h
Sábado: 15h30
Domingo: 9h – 18h
🙏🏽 Missa em Espanhol
1º e 3º domingo: 12h30
🙏🏽 Missa em Polonês (Capelania Polonesa)
1º domingo do mês: 11h
Próxima à praça Fernando Prestes (saída da Estação Tiradentes do metrô), você chega à rua Três Rios. Num primeiro momento pode não parecer, mas a rua já foi indicada algumas vezes como uma das vias mais legais do mundo pela Revista Time Out. Chegando mais perto dá para notar os motivos.
Logo você vê a igreja de Nossa Senhora Auxiliadora (que está na lista). Do lado direito, chegamos a um lugar pequeno chamado Dogkebi, um cachorro-quente no palito ao estilo coreano.
Caminhando na mesma calçada, nos deparamos com uma loja de grife esportista, a Guadalupe Sport. Parece uma loja da rua Oscar Freire. Fiquei sabendo que eles lançam tendências e já vi filas quilométricas de consumidores em busca de um tênis.
Sabe aquele boteco que vive animado, com mesinhas do lado de fora e gente conversando? Assim é o Copa do Mundo, na esquina da Prates com Três Rios. É um boteco versátil para os moradores locais.
Do outro lado da rua, você encontra um restaurante coreano que vale a pena conhecer: o Butumak. Desde o início foi sonho da proprietária, uma coreana que chegou ao Brasil com o sonho de abrir um negócio. E deu certo, tanto que a comida traduz o que dizem os coreanos sobre a relação da cozinha com a comida de mãe. Não deixe de provar o Mandu – bolinho recheado com legumes, carne de porco ou de vaca – feito no vapor.
Quase do lado do Butumak, a lanchonete Abo Hagop sempre está lotada. Não é à toa porque o cheiro das esfihas e dos shawarmas feitos na hora impregna a calçada inteira. Não dá para resisitir.
Seguindo, o supermercado Otugui é um paraíso para quem gosta de produtos coreanos. Entre lá e delicie-se com a variedade de noodles e guloseimas.
Em frente ao Otugui é impossível não notar a Casa do Povo. Um antigo prédio que abrigava o teatro Taib, transformou-se no centro cultural judeu. Entre e suba os andares para descobrir mais ou participe de algum evento (sempre tem um por lá).
O Museu de Arte Sacra está localizado do outro lado da Praça Fernando Prestes. É o lugar onde vivem as freiras enclausuradas no Mosteiro da Luz. No museu, há obras impressionantes, muitas de artistas desconhecidos do século passado.
A igreja e as obras de Aleijadinho na porta do museu, dão pistas dos tesouros escondidos nesse lugar. Os fiéis de Frei Galvão podem pegar a pílula do santo numa portinha, onde só a mão da irmã aparece.
Além disso, há um presépio napolitano impressionante que pode ser visitado.
Museu de Arte Sacra: Av. Tiradentes, 676, Luz
Telefone: 11-3326-3336
Fecha às segundas. Aberto de segunda à sábado das 9h às 17h.
Entrada gratuita aos sábados.
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